Vida

Dizem que não é sempre que o dia do seu aniversário começa com sol e chuva. Hoje fez sol. Hoje choveu. Mas meu dia começou à meia-noite (o dia seguinte só começa depois que durmo e acordo, não necessariamente à meia-noite), com telefonemas e apitos de celular. Desejos e sinceras palavras de quem me gostam. Voltei a dormir. Sonhei com quem já se foi e acordei com cantos de papagaios (que normalmente só cantam ao final da tarde, mas hoje me surpreenderam pela manhã).

Banho, mais palavras doces, um pêssego, um aconchegante e gostoso abraço e beijo de mamãe e papai. Frio na barriga em pensar que ficar mais velho é algo tão irrelevante frente ao que é celebrar a vida, celebrar os amigos e ter a chance que o Pai me dá, por mais um ano, de ser um homem melhor.

Dezoitos de março sempre foram metódicos, com presentes, bolo e parabéns. Sempre em casa. O elo de celebração sempre foi Tia Nice, que enchia a casa de pessoas e, de fato, significava esse dia como o dia de comemorar a vida, apreciar a família e amigos e não apenas abrir pacotes. Dois mil e sete foi a última vez que ela pôde fazê-lo em vida. E eu não tenho palavras para descrever o tanto que aprendi com ela sobre a vida, perseverança e amor.

A partir de hoje, dezoitos de março serão assim, cheios de alegria, risadas, lágrimas de felicidade e, acima de tudo, celebração da vida, do amor, das amizades e oportunidades que Deus me dá toda manhã de levantar e ser feliz – depois de hoje, mais ainda – e saber que sou a alegria de muita gente.

Obrigado amigos, mamãe, papai e família. E obrigado meu Pai.

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