Quantas vidas?

Foi em 1990 que Will Smith ficou famoso. Era o seriado conhecido no Brasil como “Um maluco no pedaço”. Aqui tinha uma dublagem ruim no começo e foi passada uma imagem de besteirol ao seriado, ainda mais pelos cortes e exibições fora da ordem que o SBT fazia. Mas nessa época o The Fresh Prince já começava a trilhar uma carreira de sucesso não só na TV, mas também na música. Em 1994 a série acabou (Will já não mais era adolescente) e começou a carreira no cinema. Independence Day, MIB, Ali, à Procura da Felicidade, Hancock, dentre muito outros. Dá para ver que não era só na comédia que o cara mandava bem.


Depois do sucesso de crítica com “À procura da felicidade”, ele investiu novamente na pareceria com o diretor italiano Gabriele Muccino para produzir e atuar em Sete Vidas (Seven Pounds, 2008), filme no qual interpreta Ben Thomas, um homem com o “destino de ajudar 7 desconhecidos”. A premissa é simples, mas com reviravoltas interessantes sem deixar que o filme fique previsível demais.



Há quem critique negativamente esse lado da carreira do ator (como quando ele se compara a Deus ao dizer, logo no início da película “Deus criou o mundo em 7 dias. Eu precisei de 7 segundos para destruir o meu”), que se aventura demais nos dramas devido a sua credibilidade com o público e crítica. No filme, essa perspectiva se manifesta em algumas ocasiões, como quando Ben diz “não tenho me tratado bem nos últimos anos” e aparece com braços musculosos e aparência muito saudável... Ou ainda, [SPOILER]por que não doar um olho para cada cego, ao invés de 2 para um cego só? [/SPOILER] Tudo bem, são apenas detalhes vistos por quem tenta objetivar decisões totalmente subjetivas (quem aí faria apenas um dos 7 atos de Ben?)


Mas é difícil falar do filme sem contar detalhes fundamentais para sua compreensão. Então é apenas uma sugestão de “Assistam!”, pois vale a pena para (ajudar a) refletir sobre muitas coisas da vida.

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