Tem coisas que apenas uma amostra objetiva e explícita provoca algum pensamento na cabeça das pessoas. Imaginar uma guerra nuclear ou alo do tipo é apenas passível de menção a algum filme do Schwarzenegger. O perigo ta ai (EUA, Coréia do Norte, dentre outros países que manifestadamente comprovaram algum poder nesse sentido), mas essa idéia toda é meio futurista. Ainda não temos carros voadores e a polícia não usa raios laser no combate ao crime.
Esses dias a Amazônia ganhou muitas páginas de jornal e espaço em veículos eletrônicos de comunicação. “Desmatamento da Amazônia” – culpados são os madeireiros. né? Desmatamento para aumentar os pastos para você consumir o boi que vai pastar nos restos da Amazônia. Você come a Amazônia.
Água. Tem chovido cada vez menos. Ano passado demorou uns três meses além do normal para chover. Mas foi só ligar o ar condicionado do carro que ficou tudo bem, né não? Ou então ir para o clube, tomar mais sorvete ou passar mais fins de semana em Caldas.
O grande problema é que essas questões todas não estão mais subjetivas, nem mesmo para as pessoas que se recusam a (re)pensar sua inserção no planeta. Não só a forma de se alimentar, mas a forma de não pensar que cada ato pode estar contribuindo para esses sintomas de morte lenta que aparecem a cada dia. E olha que nem falei sobre o derretimento das geleiras, desaparecimento de diversas espécies da fauna e flora mundial, fome e morte nos continentes do hemisfério sul... tudo isso porque cada um de nós insiste em não pensar em coisas simples, mas que se negligenciadas continuarão como sintomas de algo (muito) maior e grave.
Enquanto isso, segue o seco.
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